sexta-feira, 10 de julho de 2009

Balanço dos motins de Xinjiang sobe para 184 mortos

O número de mortos na sequência de motins étnicos, no Oeste da região de Xinjiang, na China, subiu dos 156 para os 184. Entretanto, o primeiro-ministro da Turquia descreveu a violência étnica naquela região como «genocídio».
A agência Xinhua noticiou, esta sexta-feira, que as vítimas mortais incluem 137 pessoas do grupo étnico dominante, Han, dos quais 111 homens e 26 mulheres, outras 46 do grupo uigures e um morto do grupo Hui. Os conflitos ultrapassam já os mil feridos. As autoridades encerraram, esta sexta-feira, várias mesquitas mas os crentes acorreram em força a estes espaços de culto para cumprir o dia semanal de oração, ignorando as ordens da polícia. Cerca de cem homens entraram esta manhã em confronto com as autoridades, exigindo que lhes fosse permitida a entrada na Mesquita Branca, perto do bairro muçulmano de Uighur, sendo que a polícia acabou por abrir o local.
Milhares de pessoas, sobretudo do grupo étnico Han, saíram, esta sexta-feira, de Urumqi, capital da região de Xinjiang, por causa da nova onde de violência inter-étnica. Esta é a primeira vez que o governo assume uma divisão étnica em motins civis. Desde os conflitos de domingo, a capital da região de Xinjiang, Urumqi, tem um dispositivo de segurança de centenas de polícias e tropas que estão a patrulhar as ruas. Entretanto, primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdoganm, afirmou, em declarações a jornalistas, que a China «não pode continuar a ser espectador» e que os acontecimentos em Xinjiang são «claramente uma selvajaria, como um genocídio». A Turquia mantém relações culturais e religiosas próximas com a população uígure de Xinjiang, de origem turquemena e religião muçulmana.

Confirmado adiamento de visita de Hu Jintao a Portugal

O governo chinês confirmou oficialmente, esta quarta-feira, o adiamento da visita a Portugal do presidente chinês Hu Jintao, devido aos conflitos em Xinjiang, na região autónoma uigure, no noroeste da China.
Apesar do adiamento da visita do chefe de Estado chinês a Portugal, será mantida a realização, sexta-feira e sábado, do Fórum Económico e Comercial luso-chinês, que reunirá em solo português um número recorde de empresários chineses (mais de 200).
O presidente chinês chegou a Roma no passado domingo para uma visita de Estado a Itália a convite do presidente italiano Giorgio Napolitano.
Hu Jintao deveria iniciar esta sexta-feira uma visita de dois dias a Portugal, depois da participação na cimeira dos G8, que decorre entre hoje e quinta-feira.
No entanto, os conflitos em Xinjiang levaram o presidente chinês a decidir-se pelo regresso a casa, falhando a participação na cimeira e a visita a Portugal.
Apesar da ausência do presidente, o conselheiro de Estado Dai Bingguo participará nos trabalhos do G8 que reúne os líderes dos oito países mais industrializados do mundo (Alemanha, Canada, Franca, Estados Unidos, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia), a África do Sul, Brasil, China, Índia e México.
Além do homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, Hu Jintao tinha encontros previstos com o presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama, e com o primeiro-ministro, José Sócrates, assinalando ao mais alto nível o 30.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.
Novos confrontos étnicos rebentaram esta terça-feira em Urumqi, capital do Xinjiang, onde milhares de Hans, armados de bastões, de pás e machados invadiram as ruas para se vingarem depois dos motins dos uígures, muçulmanos de origem turca desta região que fizeram 156 mortos e mais de um milhar de feridos no domingo.
Estes tumultos são os mais violentos dos últimos 60 anos em território chinês.

Responsáveis do Partido Comunista prometem «punições severas»


Os mais altos responsáveis do Partido Comunista Chinês reunidos na quarta-feira na província de Xinjiang prometerem «punições severas» para os responsáveis dos distúrbios na região. Segundo a agência Nova China, a estabilidade em Xinjiang é a «tarefa mais importante e premente».
Altos dirigentes do Partido Comunista Chinês reunidos em Xinjiang na quarta-feira prometeram «punições severas» para os responsáveis dos distúrbios na capital da província, Urumqi, que fizeram pelo menos 156 mortos, segundo o balanço oficial.
Esta foi a primeira reacção do partido no poder na China aos confrontos entre uigures e Hans na província, que levaram mesmo o presidente chinês, Hu Jintao, a encurtar a sua visita a Itália, onde deveria participar na cimeira do G8.
Segundo a agência Nova China, o comunicado desta reunião que juntou o Bureau Político do partido Comunista Chinês, a mais alta instância dirigente da China, frisa que a estabilidade em Xinjiang é a «tarefa mais importante e mais premente».
Na quarta-feira à tarde, o chefe do partido comunista em Urumqi, Li Zhi, tinha garantido que todas as pessoas culpadas de assassínio durante os confrontos seria condenada à morte, ao passo que o presidente da câmara da cidade tinha assegurado que «as autoridades controlam a situação».
Segundo os correspondentes da AFP no local, a situação parece ter voltado ao normal na quinta-feira em Urumqi, uma cidade de dois milhões de habitantes que está agora sob forte presença das forças armadas chinesas.
O Congresso Mundial Uigur, que representa a principal minoria da província de Xinjiang, afirma que terão morrido entre 600 a 800 pessoas nestes confrontos entre esta minoria de muçulmanos turcófonos e os Hans, a maioria étnica na China

Mesquitas encerradas na capital de Xinjiang


Muitas mesquitas na capital da província de Xinjiang estão fechadas apesar de ser sexta-feira, dia de oração dos muçulmanos. Perante a força presença militar na região, os uigures estão a ser convidados a orar em casa.
Muitas mesquitas encontram-se fechadas, esta sexta-feira, na capital da província chinesa de Xinjiang em dia de oração para os muçulmanos por receio de novos conflitos étnicos na região, que até fizeram pelo menos 156 mortos.
«O governo disse que não iriam haver orações. Não podemos fazer nada. O governo tem medo que a população use a religião para apoiar as três forças», adiantou um uigur citado pela AFP, em referência ao extremismo, separatismo e terrorismo, que Pequim diz que ameaça a China.
Perante a força presença militar chinesa na região, os uigures, a minoria étnica mais representativa desta província, estão a ser convidados a orar em casa, um convite que surgiu nas portas de algumas mesquitas que esta sexta-feira estavam fechadas na capital de Xinjiang, Urumqi.
Um funcionário governamental explicou ainda que numa outra cidade desta província foram suspensas as visitas de forasteiros devendo, por razões de segurança, «as pessoas ficar esta sexta-feira em casa e rezar».
Entretanto, num comunicado, o Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, composto por nove membros, e que é a cúpula do poder na China, apelou ao «reforço da unidade étnica do país», numa tentativa de acalmar a violência dos últimos dias.
«Os Han não podem ser separados das minorias, as minorias não podem passar sem os Han e as minorias não podem passar umas sem as outras», afirmou este comité num comunicado publicado na imprensa oficial.
Neste comunicado, este comité reiterou que «a estabilidade é a tarefa mais importante e urgente» isto depois dos tumultos de domingo em Urumqi que foram os mais violentos desde a criação da República Popular da China, há 60 anos.
O governo chinês diz que estes confrontos foram «instigados» peloCongresso Mundial Uigur, presidido pela empresária Rebiya Kadeer, que está exilada nos EUA e que é descrita pela imprensa como a «Dalai Lama uigur».

Autoridades chinesas dizem que responsáveis pelas mortes em confrontos serão executados

08 JUL 09 às 19:57
O líder do Partido Comunista na cidade de Urumqi afirmou, esta quarta-feira, que os responsáveis pelas mortes resultantes dos confrontos, que desde domingo opõem membros das etnias han e uigure, vão ser condenados à morte.
Os confrontos quase paralisaram a cidade, capital da região autónoma de Xinjiang (noroeste), e obrigaram o Presidente chinês, Hu Jintao, a cancelar a sua participação na cimeira do G8 e uma visita oficial a Portugal para regressar a Pequim. O líder do Partido Comunista local, Li Zhi, disse hoje, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão, que «aqueles que cometeram crimes por meios cruéis vão ser executados» e que já foram detidas muitas pessoas, incluindo estudantes. Segundo a lei chinesa, o crime de homicídio é punível com a pena de morte. De acordo números oficiais, os confrontos provocaram até agora 156 mortes e mais de 1100 feridos, mas desconhece-se quantos são hans, a etnia maioritária na China, e quantos são uigures, minoria de etnia turquemena e religião muçulmana.

Decretado recolher obrigatório em Urumqi

07 JUL 09 às 11:08
Um recolher obrigatório foi, esta terça-feira, decretado em Urumqi pelas autoridades locais, após novos confrontos étnico na capital da região de Xinjiang, noroeste da China, anunciou a agência Xinhua.
Um responsável do partido comunista de Xinjiang, Wang Lequan, anunciou à televisão que o recolher obrigatório estaria em vigor das 21:00 (14:00 em Lisboa) de hoje até às 8:00 de quarta-feira para evitar uma repetição das cenas de violência de hoje à tarde na cidade, de dois milhões de habitantes, adiantou a agência.
As autoridades lançaram também um apelo à calma às comunidades em confronto, nomeadamente, os Han, etnia maioritária na China, e os Uigures, principal comunidade muçulmana de Xinjiang

Mais de 1400 pessoas detidas na China acusadas de tumultos

07 JUL 09 às 09:01

No Noroeste da China, mais de 1400 pessoas foram detidas sob a acusação de terem contribuído para os tumultos, desta segunda-feira, na província de Xinjiang. Os confrontos entre os manifestantes da maioria UyGur e a polícia fizeram 150 mortos.
Já esta manhã, de terça-feira, há notícia de uma manifestação de cerca de 200 mulheres exigindo a libertação dos familiares presos pelas autoridades chinesas.
Entretanto, surgiram relatos de que as centenas de pessoas de etnia Han, armados com bastões, que tentavam chegar à praça central, foram desmobilizadas pela polícia.
Recorde-se que na base dos confrontos em Urumchi estão conflitos étnicos.
De um lado, a maioria da população, os uigures muçulmanos de ascendência turca, que se queixam de estarem arredados dos empregos na administração pública e de constantes perseguições religiosas.
Do outro, os Han, uma minoria naquela região, mas que tem imigrado em grande número, e que são preferidos para os lugares de topo na China.
Na televisão estatal, a única versão que passa é que os Han foram atacados pelos uigures, sem provocação e de uma forma selvagem.
A outra versão, a que não passa na televisão chinesa, é a de que os protestos começaram pacificamente e teram sido os militares chineses a disparar e a carregar sobre os manifestantes uigures.
Desde domingo até agora, a polícia chinesa admite que já deteve quase 1500 pessoas e que a contagem de mortos já está acima dos 150 e mais de mil feridos.

Secretário-geral da ONU apela ao respeito pelos direitos democráticos

06 JUL 09 às 12:49

O secretário-geral da ONU apelou aos respeito pelos direitos democráticos no mundo após os distúrbios na China que resultaram na morte de 140 pessoas. O presidente italiano também falou desta questão num encontro que teve com o seu homólogo chinês.
O secretário-geral da ONU apelou, esta segunda-feira, ao respeito pelos direitos democráticos por parte de todos os países, isto na sequência dos distúrbios no nordeste da China, que resultaram na morte de 140 pessoas.
«Qualquer que seja o lugar onde aconteça, a posição das Nações Unidas e do secretário-geral é clara: todos os diferendos, no interior de um país ou a nível internacional, devem ser resolvidos pacificamente pelo diálogo», afirmou Ban Ki-moon, em conferência de imprensa.
Quando interrogado sobre os distúrbios na China, Ban explicou que os «governos devem agir com a mais extrema prudência, tomando as medidas necessárias para proteger a vida e a segurança da população, dos cidadãos e dos seus bens, e para proteger a liberdade de expressão, reunião e liberdade de informação».
«Estes são os princípios de base da democracia e para estes que apelo de novo a todos os países do mundo», frisou o secretário-geral da ONU, em conferência de imprensa em Genebra, na Suíça.
Também em conferência de imprensa, o porta-voz do primeiro-ministro britânico revelou-se «preocupado» com os distúrbios ocorridos na província de Xinjiang, tendo apelado também ao «diálogo» e à «retenção» quer para o governo chinês para para os manifestantes.
O presidente italiano indicou que o assunto dos Direitos Humanos foi tema de conversa num encontro que teve com o seu homólogo chinês, que chegou a Itália no domingo para participar na cimeira do G8.
«Estamos convencidos que o desenvolvimento e o progresso económico e social que estão em vias de ser feitos na China põem novas exigências em matéria de Direitos Humanos», explicou Giorgio Napolitano após o encontro que teve com Hu Jintao.
Napolitano adiantou ainda que os Direitos Humanos são um «assunto que a Itália sempre colocou e pretende colocar no respeito máximo dos argumentos chineses, da integridade e autonomia de decisão da China e as suas instituições».

Tumultos em Urumqi fazem 140 mortos e mais de 800 feridos

06 JUL 09 às 08:05

Os tumultos deste domingo em Urumqi, capital regional do Xinjiang, no noroeste da China, fizeram 140 mortos e mais de 800 feridos, de acordo com a agência estatal Nova China, citando as autoridades locais.
Centenas de pessoas foram detidas na sequência dos violentos incidentes que eclodiram este domingo à noite, entre as quais «mais de dez personalidades chave que atiçaram os tumultos», adiantou a Nova China citando o departamento de segurança pública.
«A polícia continua à procura de outras 90 pessoas chave», acrescenta a agência.
Por seu lado, um porta-voz do governo regional disse à agência France Press que «o último balanço aponta para 140 mortos e 828 feridos».
Este balanço coincide com as imagens impressionantes difundidas pela televisão central CCTV, que mostram civis ensanguentados, alguns deitados no chão, alternando com planos de veículos em chamas ou já carbonizados, e outras pessoas a lançar pedras às forças da ordem ou a virar uma viatura da polícia.
Segundo um correspondente da AFP no local, a calma parece ter regressado hoje a Urumqi, onde a presença das forças da ordem é visível e onde as autoridades fecharam vários bairros durante a manhã.
No entanto, a Nova China já anunciou o «levantamento parcial» das restrições da circulação a meio do dia.
Pequim atribuiu a responsabilidade pelos tumultos à dissidência uigur no exílio, e nomeadamente ao Congresso Mundial Uigur de Rebiya Kadeer, que chegou em Março aos Estados Unidos após a sua detenção durante quase seis anos na China e do seu exílio forçado em Pequim.
A organização uigur terá incitado à violência com apelos na Internet aos simpatizantes para se mostrarem «mais bravos» e «fazerem qualquer coisa em grande».
Estes incidentes fazem lembrar os do ano passado em Lhasa, capital regional do Tibete: a 14 de Março de 2008, tibetanos viraram-se contra comerciantes da etnia Han, matando 18 civis e um polícia, segundo as autoridades chinesas.
Em Xinjiang, nos confins da Ásia Central, vivem cerca de 8,3 milhões de uigures, alguns dos quais denunciam a repressão política e religiosa exercida pela China a coberto da luta contra o terrorismo.

Autoridades chinesas reprimiram com mão-de-ferro manifestantes em Xinjiang

As últimas horas na cidade de Urumechi, na capital da província de Xinjiang, no noroeste da China, foram de grande violência. A repressão das autoridades chinesas já resultou em 140 mortos, 800 feridos e a detenção de centenas de manifestantes.
O departamento de segurança pública chinês garante que são 100 os responsáveios pelos tumultos em Urumqi. Nas ruas da capital da provincia de Xinzhian estiveram, no entanto, milhares de pessoas.
Numa conferência de imprensa, o porta-voz do gorverno regional admitiu que o número tem tendência a aumentar, mas estão já confirmados 140 mortos e 800 feridos. Das vítimas mortais, 57 morreram na zona dos confrontos.
O número de detenções efectuadas também já está nas várias centenas, mas a polícia procura ainda 90 pessoas que considera estarem por detrás dos confrontos.
Pequim garante que quem começou com as manifestações foram membros da etnia uigúre, que representa mais de 50 por cento da população naquela região que são muçulmanos de origem turca e que se queixam continuamente de perseguições por parte das autoridades chinesas e também de não terem liberdade religiosa.
Há ainda outro motivo que leva regularmente os uigúres a protestar. Tal como no Tibete, o governo central chinês fomenta a imigração para aquela zona de membros de outro grupo etnico, os Han, a grande etnia na China, não permitindo aos uigures o acesso a cargos políticos, nem mesmo na região onde ainda são a maioria.
Desta vez, na origem dos protestos, que duraram toda a noite deste domingo, esteve a morte de dois uigúres numa fábrica chinesa na capital desta província.
A televisão oficial chinesa já transmitiu imagens impressionantes dos confrontos. Vêem-se civis cobertos de sangue, carros a arder ou já completamente carbonizados e ainda manifestantes a atacar com pedras a polícia chinesa.
Entretanto e segundo a France Press, a calma já regressou à capital Xinjiang, mas a presença das forças da ordem é ainda visível. O acesso à internet foi também desligado pelas autoridades chinesas

Pequim publica lista de oito presumíveis terroristas de Xinjiang

21 OUT 08 às 06:57
A China publicou, esta terça-feira, uma lista de oito presumíveis terroristas, membros de uma organização separatista islâmica. As autoridades afirmam que estes suspeitos ameaçaram os Jogos Olímpicos de Pequim em Agosto, apelando à cooperação internacional para os deter.
«Todos os terroristas desta lista são membros do Partido Islâmico do Turquemenistão oriental», afirmou o porta-voz do ministério da Segurança Pública (polícia), Wu Heping, durante uma conferência de imprensa, fazendo referência a um movimento que figura na lista de organizações terroristas das Nações Unidas.
«Eles participaram na preparação, na organização e na execução de várias actividades terroristas visando os Jogos Olímpicos de Pequim», acrescentou, lendo uma declaração.
«O terrorismo é uma ameaça comum para todos os países do Mundo, combater os terroristas é uma responsabilidade comum a todos os países», afirmou o porta-voz, apelando à comunidade internacional para colaborar para encontrar vestígios destes oito presumíveis terroristas.
«Esperamos que os governos dos países envolvidos e as administrações encarregues de aplicar a lei os procurem, os detenham e os entreguem à China para que os possamos julgar pelos seus crimes», afirmou o porta-voz, durante uma conferência de imprensa em que não foram permitidas questões.
Durante os Jogos Olímpicos, em Agosto, o Xinjiang, região muçulmana do extremo oriente, foi palco de uma série de atentados.
Alguns dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos, em Kashgar a 04 de Agosto, 16 polícias foram mortos por dois homens, pertencendo, segundo a polícia chinesa, ao Partido Islâmico do Turquemenistão Oriental (ETIM).
Sob a pressão dos Estados Unidos e da China, o ETIM foi colocado na lista da ONU das organizações terroristas.