quinta-feira, 28 de maio de 2009

COREIA DO NORTE - VIDEOS NOTICIAS





Reunião Ásia-Europa termina com condenação à Coreia do Norte

Hanói, 26 mai (EFE).- Os mais de 40 Governos que fazem parte do Fórum Ásia-Europa (Asem) condenaram hoje em Hanói o teste nuclear da Coreia do Norte e pediram a Pyongyang que retome o diálogo diplomático pela desnuclearização da península coreana.



"Os ministros condenam o teste nuclear de 25 de maio da Coreia do Norte, que constitui uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", diz a declaração final da reunião de ministros de Assuntos Exteriores do Asem, realizada durante dois dias na capital vietnamita.



"Os ministros urgem firmemente a Coreia do Norte a não realizar nenhum teste nuclear mais e cumprir devidamente as resoluções e decisões da ONU", diz ainda a nota, promovida pela delegação do Governo japonês enviada a Hanói.



O regime comunista norte-coreano fez na madrugada de ontem seu segundo teste nuclear e conquistou a atenção dos diplomatas enviados a Hanói, tirando o foco da crise econômica, que aparecia como tema principal da reunião.



O Conselho de Segurança da ONU condenou o teste nuclear, da mesma forma que tinham feito horas antes os ministros do Asem, liderados pela Coreia do Sul, que está tecnicamente em guerra com o Norte há meio século.



O regime de Pyongyang respondeu às críticas internacionais com o lançamento de vários mísseis e o anúncio de que seu Exército está preparado para uma batalha contra qualquer tentativa de "ataque preventivo" por parte dos Estados Unidos, segundo informou a agência estatal de notícias "Yonhap".



Outro assunto que ocupou lugar de destaque nas conversas do Asem foi a situação dos direitos humanos em Mianmar e, especialmente, o julgamento contra a líder da dissidência e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, que viveu 13 dos últimos 19 anos reclusa.



O trabalho diplomático feito pelas delegações europeias conseguiu que a declaração final incluísse o tema birmanês.



"Os ministros pediram a libertação urgente dos detidos e que sejam levantadas as restrições aos partidos políticos", diz o texto, que também solicita "ao Governo birmanês que prepare e dirija eleições plurais em 2010, livres e limpas".



O pedido acontece no momento em que Suu Kyi, de 63 anos, é julgada em um presídio por ter violado as condições da prisão domiciliar, um delito penalizado com até cinco anos de reclusão.



Os ministros europeus e japonês fizeram ontem uma chamada à libertação de Suu Kyi de uma maneira muito mais taxativa, depois de se reunirem com o chanceler birmanês, Nyan Win, em Hanói.



No entanto, a menção na declaração final ganha especial importância já que entre os signatários se encontram vários vizinhos do regime birmanês.



O comunicado da nona reunião de chanceleres do Asem também inclui um parágrafo dedicado à Aliança de Civilizações promovida pelo presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.



"Os ministros expressaram seu apoio à Aliança de Civilizações e deram as boas-vindas aos resultados do fórum realizado em Istambul em abril de 2009, que ofereceu um local para manter um diálogo global e inclusivo", assegura o texto.



A Aliança de Civilizações é o nome pelo qual se conhece a proposta feita em 2004 por Zapatero perante a ONU que defende o estabelecimento de laços entre Ocidente e o mundo muçulmano a fim de combater o terrorismo por uma via diferente da militar.



O Asem é uma iniciativa dedicada a impulsionar a cooperação entre ambos os continentes. Do grupo, fazem parte, além dos 27 países da União Europeia, China, Coreia do Sul, Índia, Japão, Mongólia, Paquistão e os membros da Asean (Mianmar, Brunei, Camboja, Laos, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã). EFE

História da Coreia do Norte

História da Coreia do Norte


A história da Coreia do Norte começa quando acaba a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste ano os japoneses foram expulsos da península coreana e forças soviéticas e estadunidenses ocuparam a área. Os soviéticos estabeleceram-se ao norte do paralelo 38 e os estadunidenses ao sul. Formaram-se dois países divididos que reclamavam o direito sobre toda a península, cada um proclamando ser o legítimo representante do povo coreano.

A paz se mantinha fragilmente e em 25 de junho de 1950 a Coréia do Norte invadiu a Coréia do Sul e deu início a uma grande guerra, envolvendo China e União Soviética de um lado e os EUA do outro. Em 27 de julho de 1953 foi assinado um armistício entre o comandante do exército norte-coreano e um representante da ONU, criando uma zona desmilitarizada entre os dois países.

Um regime de partido único tal qual o soviético foi implantado no país e tem sido assim até hoje. A Coréia do Norte apresentava bons índices de desenvolvimento econômico e industrial durante todo o terceiro quarto do século XX, graças à ajuda da URSS e ao cenário econômico mundial, mas a partir da crise do petróleo que surgiu nos anos 1970 o país sucumbiu diante da modernização tecnológica e econômica dos países capitalistas e não mais conseguiu se reerguer. Hoje depende freqüentemente de ajuda humanitária e apresentou, em 1995, um IDH com o Coeficiente de Gini no valor de 0.766, similar ao da China nos dias atuais, e superior ao IDH do Brasil na época. Mas o país, que passa por crises sociais graves busca acordos multilaterais para se re-erguer.

Em 1994 morreu Kim Il-sung, que governara o país desde 1948. Seu filho, Kim Jong-il, assumiu o comando do partido dos trabalhadores norte-coreano em 1997, e seguindo a linha do pai, opõe-se à abertura econômica do país, inflando gastos com o setor militar, possivelmente para barganhar algo dos inimigos políticos.


Da divisão à Guerra da Coréia

O comitê provisório popular da Coréia do Norte exerce as funções de governo provisório. A lei sobre a reforma agrária de 5 de março de 1946 aboliu a propriedade feudal. A lei de 10 de agosto de 1946 nacionalizou as grandes indústrias, os bancos, os transportes e as telecomunicações. O primeiro código do trabalho foi estabelecido pela lei de 24 de junho de 1946. A lei de 30 de julho de 1946 proclamou a igualdade dos sexos. Uma campanha de alfabetização foi iniciada em 1945.

A divisão da Coréia, desde a capitulação japonesa em 1945, estabeleceu os soldados soviéticos e americanos em partes diferentes divididos pelo trigésimo oitavo paralelo, ao final de 1948. Ao sul, os Estados Unidos colocaram em prática uma administração militar direta, e uma organização de eleições em 10 de maio de 1948, que conduziu à proclamação da República da Coréia, em 15 de agosto de 1948.

Depois da Pyongyang de uma conferência, reunindo as organizações da Coréia do Norte e do Sul, em abril de 1948, as eleições legislativas (organizadas clandestinamente ao Sul) foram feitas em 25 de agosto de 1948. Em 9 de setembro de 1948, a Assembléia popular proclama a República popular democrática da Coréia à Pyongyang.

A Guerra da Coréia
Depois de um rápido avanço das tropas norte-coreanas comandadas por Kim Il Sung, que ocuparam logo quase toda peninsula, a exceção de uma ponta à Pusan, as forças americanas e de outros países ocidentais se uniram sob a bandeira da Organização das Nações Unidas em 7 de julho de 1950 : o boicote pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (ou URSS), do Conselho de Segurança das Nações Unidas, da Organização das Nações Unidas permitiram ao Estados Unidos de considear a Coréia do Norte como agressor e de fazer votar uma intervenção das Nações Unidas. A contra-ofensiva americana invadiu a Coréia do Norte em 26 de outubro de 1950. O armisticio assinado em Panmunjeom em 27 de julho de 1953 está ainda em vigor até os dias de hoje, na ausência de um tratado de paz.




조선 민주주의 인민 공화국



(Chosŏn Minjujuŭi Inmin Konghwaguk)


República Democrática Popular da Coreia

Lema:



강성대국
"Cada um tem a certeza de ganhar se acreditar e depender do povo"
Hino nacional: Aegukka
(canção patriótica)
Gentílico: norte-coreano








Capital - Pyongyang
39° 02' N, 125° 45' E
Cidade mais populosa - Pyongyang
39° 02' N, 125° 45' E
Língua oficial - coreano
Governo - República socialista Juche
- Presidente Kim Yong-nam
- Líder do Comité de Defesa Nacional Kim Jong-il
- Primeiro-ministro Kim Yong-il
Independência do Japão
- Declarada 15 de Agosto de 1945
- Reconhecida 9 de Setembro
Área
- Total 120.540 km² (96º)
- Água (%) 0,1

Fronteira

Coreia do Sul
China
Rússia


População
- Estimativa de 2009 : 22.665.345 hab. (52ºº)
- Densidade : 182,25 hab./km² (41ºº)
PIB (base PPC) : Estimativa de 2007 (est.)
- Total : US$40,00 bilhões USD (89º)
- Per capita : US$1,700 USD (156º)
Indicadores sociais
- Gini (2008) : 31 – baixo
- IDH (1998) : 0.766 (º) – médio
- Esper. de vida : 71 anos (125º)
- Mort. infantil : 19.86/mil nasc. (103º)
- Alfabetização : 100 %% (º)
Moeda : Won norte-coreano (KPW)
Fuso horário : (UTC+9)
Cód. ISO: .kp
Cód. Internet :
Cód. telef. :++850