quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nora de Kadafi aparece em fotos sensuais


As imagens provocantes foram divulgadas por um site turco. Hannibal Gaddafi , marido dela, tentou se desculpar dizendo que as fotos foram tiradas por soldados do governo de transição da Líbia.




Um site turco divulgou esta semana algumas fotos íntimas de Hannibal Kadhafi, um dos filhos do ditador líbio deposto, com sua mulher, Aline Skaf. A mulher, que é acusada de torturar uma empregada que tomava conta de seus filhos, aparece nas imagens em poses picantes.
O site JonTurk afirma que as 'fotos sensuais' foram retiradas de uma casa em Trípoli por soldados das forças do governo de transição da Líbia, que conquistou a capital da Líbia na segunda quinzena de agosto e desde então vem batalhando para esgotar com os bolsões de resistência leais a Muammar Kadhafi, cujo paradeiro segue desconhecido desde então.
Shweyga Mullah, a mulher que trabalhava como bába das crianças do casal, ficou coberta de feridas após ter sido queimada pela mulher de Hannibal Kadhafi, Aline Skaf. Ela foi encontrada em um dos quartos da luxuosa residência da família após a invasão pelos rebeldes, em Trípoli.
Em setembro, ela chegou foi levada à ilha europeia de Malta para receber tratamento especializado devido às queimaduras.  

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ministério Público do Rio de Janeiro denuncia 11 polícias envolvidos na morte da juíza Patrícia Acioli

Os acusados responderão por homicídio triplamente qualificado e formação de grupo armado, segundo informações da imprensa local.
O Ministério Público fluminense pediu ainda a transferência do ex-comandante coronel Cláudio Luiz Oliveria e do tenente Daniel Benitez para um presídio fora do Rio de Janeiro, onde ficarão sob o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
A punição recebe este nome por ser um regime prisional mais duro, no qual o preso fica isolado. A intenção é garantir que os indiciados não interferiram no processo com ameaças a testemunhas.
A descoberta do envolvimento de um alto oficial da PM no caso levou, no mês passado, ao pedido de demissão do então comandante-geral da instituição, coronel Mário Sérgio Duarte.
Na ocasião, o ex-chefe da polícia militar do Rio de Janeiro assumiu sua responsabilidade pela nomeação do coronel tido como mentor do crime.
A juíza Patrícia Acioli julgava com frequência crimes cometidos por polícias corruptos e ligados a grupos de extermínio. A magistrada tinha fama de "linha-dura", sempre a agir de maneira rápida e eficaz na punição dos criminosos.
No dia 11 de agosto, Patrícia Acioli foi vítima de um homicídio programado por polícias cujo processo ela estava a julgar.

Reveja a notícia do assassinato.

Jornal Bom Dia Brasil dia 12 de Agosto de 2011 às 07h30, TV Rede Globo do Brasil.

Portugal pode deixar de existir como País, diz António Barreto

O sociólogo António Barreto admite que Portugal deixe de existir como estado independente dentro de algumas décadas.
"É possível que Portugal, daqui a 30, 50, 100 anos não seja um país independente como é hoje", disse o investigador à agência Lusa, admitindo que o país surja integrado "numa outra Europa", com outra configuração, com outro desenho institucional e político que não tem hoje.
Em declarações à margem da inauguração do 2º ano lectivo do Instituto de Estudos Académicos para Seniores, na Academia das Ciências de Lisboa, onde foi o orador convidado, o ministro do I governo constitucional (1976) disse que não faz a afirmação com sentido alarmista ou de tragédia.
"Mas convém perguntarmos o que vai acontecer no futuro", recomenda.
No seu discurso de 20 páginas, António Barreto, 68 anos, citou o académico norte-americano Jared Diamond, que no seu livro "Colapso" fala sobre o desaparecimento de uma dúzia de povos, numa analogia ao futuro possível de Portugal.
O caso mais conhecido é o da Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, cujos habitantes desapareceram "pelas decisões tomadas e pela maneira como viviam".
"Ele [Jared Diamond] diz que são gestos e comportamentos deliberados, não para se matarem nem para se extinguirem, mas que não têm consciência que estão gradualmente a destruir o seu próprio habitat, a sua própria existência", explica António Barreto.
"Cito o caso [dos povos desaparecidos] porque, muitas vezes, quando se discute o caso de Portugal ou da Europa tem-se sempre a ideia de que as coisas são eternas, que tudo é eterno, e agora não é", considerou.
"Os nossos gestos de hoje, as nossas decisões de hoje, sem que muitas vezes percebamos o quê e como, vão mudar e construir as grandes decisões daqui a 50 ou daqui a 100 anos", acrescentou.
"Com a crise que estamos a viver há alguns anos e com as enormes dificuldades que vamos ter para resolver e para ultrapassar, põe-se sempre o caso de se saber se daqui a dez, 30 ou 50 anos Portugal será o que nós conhecemos hoje".
O investigador social, presidente do conselho de administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos, admite que seja igualmente possível uma "alteração dos dados actualmente conhecidos e que Portugal reassuma um papel de estado independente".
"Depende da nossa liberdade e das nossas decisões de hoje saber o que vamos construir daqui a um século", considera.
No seu discurso, o sociólogo que já negou ser candidato às próximas presidenciais, teceu duras críticas no seu discurso aos dirigentes que governaram Portugal nos últimos anos, acusando-os de iludir a realidade e omitir factos que contribuíram para as dificuldades em que o País se encontra.
"A verdade é que se escondeu informação e se enganou a opinião pública. A acreditar nos dirigentes nacionais, vivíamos, há quatro ou cinco anos, um confortável desafogo", afirmou.
Depois de uma situação que permitia "fazer planos de grande dimensão e enorme ambição", passou-se, "em pouco tempo, num punhado de anos", a uma "situação de iminente falência e de quase bancarrota imediata".